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os dias 22 e 27 de outubro, sob o tema “
A Regulação
editorial no online
”.
A ERC fez‑se também representar na 43.ª e
44.ª reuniões da Plataforma Europeia de Entidades
Reguladoras (
EPRA
), que decorreram entre 26-27 de
maio e 20-21 de outubro, em Barcelona e em Yerevan.
Nestes encontros analisou‑se o papel do Regulador
em tempo de crise dos
media
, a relação entre
conteúdos editoriais/publicitários, as plataformas
audiovisuais, a proteção de menores e a televisão
em sinal aberto.
ERC ASSINA PROTOCOLO QUE PERMITIRÁ
ALARGAR ALCANCE DO SEU PROGRAMA
DE LITERACIA MEDIÁTICA
A ERC assinou, a 19 de maio, um
protocolo
de
colaboração com a Associação EPIS – Empresários
pela Inclusão Social, com vista a promover a inclusão
social dos jovens em Portugal através da exploração das
sinergias naturais entre as duas instituições na área da
Educação.
Nos termos deste Protocolo, a ERC propõe‑se
implementar o seu programa de literacia mediática a
partir do ano letivo de 2016/2017, em escolas parceiras
da EPIS a identificar, tendo por alvo prioritário os alunos
do 3.º Ciclo acompanhados pelo programa “Mediadores
para o sucesso escolar”. A ERC compromete‑se
igualmente a oferecer um estágio profissional até
dois alunos universitários/ano preferencialmente nas
áreas de supervisão de meios e de análise de
media
da Entidade e a desenvolver uma regular troca de
informações com a EPIS.
O protocolo tem a validade de três anos.
ERC PRODUZ ESTUDO AS
NOVAS
DINÂMICAS DO CONSUMO AUDIOVISUAL
EM PORTUGAL
O ano 2016 fica também assinalado pelo reforço da
produção editorial da ERC com a apresentação pública
do
Estudo As Novas Dinâmicas do Consumo Audiovisual
em Portugal
, no dia 16 de maio, no Auditório 1, da
Faculdade de Ciências Humanas, da Universidade
Católica Portuguesa, em Lisboa.
Este trabalho, desenvolvido em parceria com
investigadores do Centro de Estudos de Comunicação
e Cultura, da Faculdade de Ciências Humanas,
da Universidade Católica Portuguesa e especialistas
da GfK Portugal, corresponde à 2.ª edição do projeto
da ERC
Públicos e Consumos de Media
, e apresenta
como uma das principais conclusões o facto de a
televisão continuar a ser a ”rainha” do ecossistema
mediático e o meio mais transversal a toda a sociedade.
Com efeito, 99% dos inquiridos veem televisão de
forma regular, sobretudo no lar, enquanto 60,5%
utilizam frequentemente a Internet; 68,2% acedem com
regularidade a jornais e revistas; e 73% têm por hábito
a escuta de rádio.
O estudo salienta ainda que perto de um quarto dos
portugueses tem acesso apenas aos cinco canais em
sinal aberto, o que fica a dever‑se, antes de mais, a
razões económicas.
No consumo televisivo, o estudo revela que os
portugueses preferem programas de «informação»
e «telenovelas», «filmes» e «séries». Mais de 86% não
utilizam o aparelho de televisão para outro fim além
do visionamento televisivo.
Em simultâneo, o estudo identifica alterações
importantes no consumo audiovisual em Portugal. As
mudanças são claramente lideradas pelas gerações
mais jovens. São as faixas etárias mais jovens que dão
corpo à ideia de «sala de estar eletrónica», com a maior
utilização simultânea de «ecrãs» – destacando‑se o
smartphone
(a seguir ao televisor, o dispositivo mais
presente no lar dos portugueses) – e a crescente
importância do
multiscreening
no consumo de
conteúdos audiovisuais. Por outro lado, o consumo de
conteúdos audiovisuais na
web
atinge já valores muito
expressivos entre espectadores dos 15 aos 34 anos.
INICIATIVAS DE REGULAÇÃO