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•
Colaborar ativamente na promoção de atividades
que, em contexto de autorregulação e corregulação,
poderão ser úteis para a promoção da igualdade
no desporto e pluralismo e erradicar estereótipos
e preconceitos discriminatórios;
•
Promover a construção de instrumentos de
colaboração e diálogo para eliminar a enorme
diferença de género que ainda persiste no desporto,
encorajando os
media
a prestarem a atenção
devida às modalidades desportivas praticadas por
mulheres e contribuir para a igualdade entre homens
e mulheres no desporto;
•
Orientar a adoção de acordos de autorregulação
e corregulação e guidelines profissionais com
o objetivo de erradicar a transmissão de estereótipos
discriminatórios e adotar linguagem inclusiva,
não sexista, no jornalismo desportivo e não utilizar
o corpo das atletas para produzir notícias;
•
Trabalhar conjuntamente para encorajar o jornalismo
para contribuir para o pluralismo no desporto e para
o conceito do desporto como um fator importante para
o desenvolvimento pessoal e para transmitir valores
e ideias sociais, educativos, culturais e fundamentais
ao promover o desporto;
•
Contribuir para a criação de um jornalismo
crítico sobre as desigualdades e a discriminação
no desporto.
Já em 2016, também no âmbito das redes internacionais
de reguladores, a ERC iniciou uma parceria
com a Autoridade Reguladora da Comunicação
de Cabo Verde (ARC), ao abrigo da troca de
conhecimentos e experiências prevista nos Estatutos
da PER (
Plataforma das Entidades Reguladoras da
Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua
Portuguesa
). Esta colaboração visa implementar
ferramentas metodológicas e conceptuais que
favoreçam a produção de dados comparativos em
matérias relacionadas com a análise das modalidades
de tratamento jornalístico do tema da violência
doméstica e de género, simultaneamente apelando
para a erradicação da violência doméstica e de género
nas sociedades envolvidas.
9)
http://plataforma-per.org/conteudo.phpMEDIA
E GÉNERO