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ERC – Relatório de Regulação 2016 · Volume I

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Assim, os dados inseridos na Plataforma permitem-nos

indicar que 59,80 % das pessoas coletivas registadas têm

como atividade principal a comunicação social. No que se

refere às pessoas singulares, esse valor sobe para 65,38 %.

4.2.

ANÁLISE AGREGADA DAS ENTIDADES

QUE REPORTARAM INDICADORES

FINANCEIROS RELATIVOS À ATIVIDADE

DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

O presente subponto tem como universo as entidades

que reportaram dados financeiros relativos à atividade

de comunicação social, sejam entidades nas quais

a comunicação social é a atividade principal, sejam

aquelas cuja atividade principal não é a comunicação

social, mas, no reporte dos dados financeiros, puderam

segmentar os valores referentes a esta atividade.

A opção por esta desagregação representa a assunção

de um patamar mínimo de orientação para a vertente

de negócio da comunicação social, o que em nada

belisca o reconhecimento do papel fundamental

desempenhado pelas demais entidades na informação

de comunidades e de públicos específicos.

Assim, um total de 66 % das entidades que reportaram

informação financeira na Plataforma da Transparência

têm como objeto principal a comunicação social,

referindo‑se os restantes 34 % a entidades que têm

como principal atividade outra que não a comunicação

social. Destas últimas, apenas 8 % conseguiram

autonomizar, para efeitos de reporte financeiro,

a atividade de comunicação social. As restantes

92 % comunicaram indicadores financeiros para a sua

atividade consolidada.

ATIVIDADE PRINCIPAL DAS ENTIDADES REGISTADAS

NA PLATAFORMA DIGITAL DA TRANSPARÊNCIA QUE

COMUNICARAM INDICADORES FINANCEIROS

Fig. 8 -

Atividade principal das entidades registadas na Plataforma Digital

da Transparência que comunicaram indicadores financeiros (23.06.2017).

Fonte: Plataforma Digital da Transparência

34%

OUTRA

66%

COMUNICAÇÃO SOCIAL

66%

COMUNICAÇÃO

SOCIAL

NATUREZA DOS DADOS FINANCEIROS DAS ENTIDADES

(PESSOAS COLETIVAS E SINGULARES)

Fig. 9 -

Natureza dos dados financeiros das entidades (pessoas coletivas e

singulares) que têm como atividade principal «outra» (23.06.2017).

Fonte: Plataforma Digital da Transparência.

8%

SÓ COMUNICAÇÃO SOCIAL

92%

AGREGADOS

92%

AGREGADOS

Procedendo a uma caracterização por «tipo de

sociedade», constatam‑se algumas alterações em

comparação com a distribuição geral vista no ponto

anterior. Em primeiro lugar, verifica‑se uma menor

diversificação dos «tipos de sociedades» e uma

concentração nas sociedades por quotas (51,79 %)

e, a maior distância, nas cooperativas (14,80 %). As

associações passam a representar apenas 6,44 % e as

pessoas singulares praticamente desaparecem (0,48 %).

Numa vertente mais orientada para o negócio,

predominam as sociedades comerciais (72,32 %).

As principais pessoas coletivas não societárias são

cooperativas e associações que, somadas, têm um peso

de 21,24 %.

Das entidades que comunicaram indicadores

financeiros relativos à atividade de comunicação social,

a grande maioria, 86,09 %, detém um único órgão de

comunicação social. Deste subgrupo, a maioria detém

um operador de rádio (50,14 %) ou uma publicação

periódica (47,91 %), sendo residuais as entidades

que detêm um operador de televisão, uma empresa

noticiosa ou uma

Web

TV.

Apenas 13,91 % das entidades que comunicaram

indicadores financeiros relativos à atividade de

comunicação social detêm mais do que um órgão

de comunicação social. Deste subgrupo, 67,24 %

das entidades são monomedia,

i.e.

, detêm órgãos

de comunicação social de um único tipo. Deverá

salientar‑se que apenas na área da imprensa se

encontram entidades monomedia. As restantes

entidades apresentam características plurimedia,

detendo órgãos de comunicação social de dois

ou três tipos, em combinações variáveis, como

a seguir se detalha.