ERC – Relatório de Regulação 2016 · Volume I
156
Tipo de OCS
€
1 Operador de televisão
77 824 459,17
1 Empresa noticiosa
11 871 730,26
1 Operador de rádio
488 156,02
1 Publicação periódica
281 918,6
1
Web
TV
2 702,4
Fig 14 -
Média do ativo total das entidades que comunicaram dados
financeiros relativos à atividade de comunicação social que detêm um único
órgão de comunicação social (23.06.2017). Fonte: Plataforma Digital da
Transparência.
Categorias de clientes relevantes
%
Publicidade
64,16
Venda de conteúdos
9,25
Direitos de transmissão
7,51
Indemnizações compensatórias
1,73
Outros
24,86
Fig 16 -
Clientes relevantes das entidades (pessoas coletivas e singulares)
com contabilidade organizada que comunicaram dados financeiros relativos
à atividade de comunicação social (23.06.2017). Fonte: Plataforma Digital da
Transparência.
Nota: a soma destas percentagens é superior a 100 % porque determinada
entidade pode ter clientes relevantes em diferentes categorias.
Tipos de entidades
commais do que umOCS
€
Entidades monomedia (imprensa)
13 093 956,14
Entidades plurimedia (com televisão)
229 487 482,06
Entidades plurimedia (sem televisão)
367 478,84
Fig 15 -
Média do ativo das entidades (pessoas coletivas e singulares)
com contabilidade organizada que comunicaram dados financeiros
relativos à atividade de comunicação social que detêmmais do que um
órgão de comunicação social (23.06.2017). Fonte: Plataforma Digital da
Transparência.
7,71
1,20
37,35
>=100M€
%
80
60
40
20
0
Fig. 13 -
Dimensão por ativo das entidades com contabilidade organizada que
comunicaram dados financeiros relativos à atividade de comunicação social
(23.06.2017). Fonte: Plataforma Digital da Transparência.
DIMENSÃOPORATIVODASENTIDADESCOMCONTABILIDADE
ORGANIZADA QUE COMUNICARAM DADOS FINANCEIROS
RELATIVOS À ATIVIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
>=1E<100
MILHÕES€
<=100MIL
E<1MILHÃO€
<100
MIL€
53,73
As empresas de grande dimensão, com ativos superiores
a 100 milhões de euros, têm bastante peso no setor.
Apesar de representarem apenas 1,20 % das entidades
com reporte financeiro relativo à comunicação social,
a soma dos seus ativos corresponde a 72 % dos ativos
totais reportados na Plataforma afetos à atividade de
comunicação social, que ascendiam a 1.17 biliões de euros.
Observando as entidades que detêm um único órgão
de comunicação social, aquelas que detêm um operador
televisivo apresentam, inquestionavelmente, o ativo
médio mais elevado, num valor de aproximadamente
78 milhões de euros. Por comparação, as entidades
que detêm um operador de rádio apresentam um ativo
médio mais baixo, na ordem dos 488 mil euros. Já as
entidades que detêm uma única publicação periódica
exibem um ativo médio de cerca de 282 mil euros.
A atividade de Web TV é aquela onde se encontra
o ativo médio mais baixo, de 2.7 mil euros. O ativo
correspondente a empresas noticiosas não constitui
uma média porque corresponde a uma única agência
noticiosa nacional, a Agência Lusa, S.A..
Entre as entidades que detêm mais do que um órgão
de comunicação social, sobressai a média de ativos
totais das plurimedia envolvidas no segmento televisivo
(média do ativo superior a 229 milhões de euros).
Em contrapartida, a média do ativo das entidades
plurimedia sem presença no negócio televisivo é
significativamente mais baixa, situando‑se nos 367 mil
euros. As empresas monomedia no segmento de
imprensa com mais do que uma publicação periódica
apresentam uma média de ativo de 13 milhões de euros.
Como já foi salientado, uma das novidades das
informações a comunicar ao abrigo da Lei da
Transparência consiste na identificação de clientes e
detentores relevantes do passivo. Numa análise agregada
dos clientes relevantes até ao momento reportados
na plataforma (que representam mais de 10 % dos
rendimentos totais da entidade), observa‑se uma
primazia da categoria «publicidade» (64,16 %), sendo
mais residuais a «venda de conteúdos» e os «direitos
de transmissão».
Numa análise agregada dos detentores relevantes
do passivo (que representam mais de 10 % dos
passivos da entidade), observa‑se uma distribuição
pelas rubricas «dívidas a fornecedores» (24,14 %),
«suprimentos» (20,69 %) e «financiamentos bancários»
(17,82 %), não sendo também despiciendas as «dívidas
perante o Estado» (13,22 %).