Table of Contents Table of Contents
Previous Page  253 / 332 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 253 / 332 Next Page
Page Background

253

exceção, já que produziu o estudo para uso próprio,

à semelhança do expediente por vezes utilizado pela

Marktest desde 2012, ano em que deixou de ter clientes

para os seus barómetros políticos.

Fig. 21 –

Evolução das intenções de voto presidencial em sondagens

pré‑eleitorais (janeiro de 2016)

Depósitos de sondagens pré-eleitorais, comuniverso alvo de Portugal e Portugal

Continental, que abordarama intenção de voto emeleições presidenciais: N=7 (2016)

Os dados desta figura são projeções de intenção de voto onde se encontram

excluídos os não votantes declarados e os indecisos e não respondentes. Apenas

são apresentados os segmentos cujo valor percentual é ≥1%.

Marisa Matias

Vitorino Silva

Marcelo Rebelo de Sousa

Maria de Belém

Paulo Morais

Edgar Silva

Sampaio da Nóvoa

Henrique Neto

EVOLUÇÃO DAS INTENÇÕES DE VOTO PRESIDENCIAL

EM SONDAGENS PRÉ-ELEITORAIS

Último dia de trabalho de campo

05/01 07/01 09/01 11/01 13/01 15/01 17/01 19/01 21/01

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

No âmbito da precisão das sondagens, o balanço dos

estudos pré-eleitorais para as eleições presidenciais

de 2016 é, no geral, positivo. É certo que se verificou

alguma sobrestimação das projeções para Maria de

Belém Roseira e subestimação para Marisa Matias.

Todavia, é preciso ter em consideração que o trabalho

de campo de alguns dos últimos estudos começou a

ser realizado dez dias antes da eleição, tendo acabado

sete dias antes para outros, o que, tendo em conta a

realidade agitada dos últimos dias de campanha, pode

explicar a dificuldade na identificação dessas tendências.

Importa, contudo, salientar que a comparação entre as

estimativas de sondagens pré-eleitorais e os resultados

finais de eleições, sejam elas quais forem, é um exercício

que deve ser realizado com as devidas ressalvas

pois são confrontados valores que dizem respeito

a duas realidades distintas: no caso das sondagens

pré‑eleitorais, à projeção (filtrados os abstencionistas

e redistribuídos os indecisos) da intenção de voto

declarada num dado momento do tempo relativamente

a uma eleição que ainda não ocorreu; e, no caso

dos resultados eleitorais, à contabilização dos votos

expressos pelos eleitores que participaram no escrutínio.

Como resulta evidente, e por maior que seja o rigor

empregue para minorar os potenciais erros previstos

pela própria teoria estatística, não se pode olhar para

as mesmas como se se tratassem de previsões, mas

sim de estimativas construídas sob determinados

pressupostos que podem não se verificar no dia das

eleições. No caso das sondagens realizadas “à boca da

urna” a situação é algo distinta, já que as entrevistas são

realizadas junto dos locais de voto e apenas a indivíduos

que já exerceram o seu direito de voto. Não é por acaso

SONDAGENS E ESTUDOS DE OPINIÃO

Fig. 20 –

Tendência da evolução das intenções de voto legislativo no ano de 2016

Depósitos de sondagens, com universo alvo de Portugal e Portugal Continental, que abordaram a intenção de voto em eleições legislativas: N=25 (2016).

Os dados desta figura são projeções de intenção de voto onde se encontram excluídos os não votantes declarados e os indecisos e não respondentes.

PAN

PS

PSD

BE

CDS/PP

CDU

TENDÊNCIA DA EVOLUÇÃO

DAS INTENÇÕES DE VOTO LEGISLATIVO

Último dia de trabalho de campo

01/01

31/01

01/03

31/03

30/04

30/05

29/06

29/07

28/08

27/09

27/10

26/11

26/12

50%

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%