ERC – Relatório de Regulação 2016 · Volume II
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Já os
cidadãos comuns
em idade adulta, são
fonte
mais
vezes em peças de
política internacional
. Por um lado,
encontram‑se nas peças sobre as eleições presidenciais
americanas, por outro, nas peças que fazem o balanço
da vida dos habitantes de Paris após os atentados em
novembro de 2015 e também naquelas que relatam
a homenagem feita a uma porteira de nacionalidade
portuguesa que ajudou a salvar algumas pessoas
que fugiam do Bataclan.
A
família
é
fonte
de informação em situações variadas
e que, normalmente, se referem a assuntos tão diversos
como os que se enquadram, a título de exemplo, na
temática
sociedade
(em particular a cobertura do caso
do jovem Volodymyr Lavrir desaparecido em Londres),
ordem interna, saúde e ação social, sistema judicial,
cultura e desporto.
As
fontes
oriundas de
outros movimentos cívicos/
humanitários
distribuem‑se, no essencial, entre
plataformas e voluntários que apoiam refugiados
e as associações de lesados do BES e do Novo Banco.
As fontes da ordem interna têmmais peso nos
noticiários dos operadores privados
Como se disse, a
ordem interna
é também uma área
de fontes com um peso significativo no “Jornal das 8”,
da
TVI
(e também no “Jornal da Noite”, da
SIC
). As
forças
de segurança
encontram‑se em maioria e sobressaem
as peças que evidenciam as suas atividades. Para além
das operações levadas a cabo pelas autoridades policiais
portuguesas, também refletem as iniciativas de forças
estrangeiras na sequência dos ataques em Berlim,
Bruxelas e Paris (ver Anexo IV).
Análise da diversidade de fontes de informação
por edição
Em 2016, o “Jornal das 8” apresenta a maior
diversidade de áreas de
fontes
por edição, em
média, 11. O “Telejornal” e o “Jornal da Noite”
mostram dez
fontes
por edição. Já o “Jornal 2”
regista uma média de seis fontes por edição, o que
não pode ser dissociado do facto de este noticiário
apresentar blocos informativos curtos e peças
tendencialmente longas (ver Anexo IV).
com mais notoriedade dos Estados Unidos da América
(E.U.A), devido à realização de eleições presidenciais
em novembro de 2016, mas também às relações
diplomáticas deste país com o resto do mundo.
Cuba é o segundo país mais relevante nesta categoria
(ver Anexo IV). As peças referem‑se à morte do
líder histórico Fidel Castro. Neste caso, trata‑se de
declarações do seu irmão e atual Presidente de Cuba,
assim como de declarações do próprio Fidel Castro
através de imagens de arquivo.
Os
partidos políticos estrangeiros
posicionam‑se
no segundo lugar, também no âmbito das eleições
presidenciais nos E.U.A., dividindo‑se as
fontes
entre
os candidatos Donald Trump e Hillary Clinton.
As
organizações internacionais
têm um peso semelhante
e destacam‑se as peças sobre
movimentos migratórios
de refugiados
, sobretudo aqueles provenientes da Síria.
Na
SIC
os outros órgãos de comunicação social são
fontes de informação recorrentes
No caso do “Jornal da Noite”, da
SIC
, a terceira categoria
de
fontes
mais proeminente é
comunicação
, tratando‑se
de outros órgãos de comunicação social. Na maior parte
dos casos, são utilizados como fonte de informação
os jornais nacionais e imagens de jogos de futebol
captadas pela
Sport TV
, que em 2016 teve o direito de
transmissão de todos os jogos da Liga NOS (designação
do campeonato da Primeira Liga), à exceção daqueles
realizados pelo Benfica no seu estádio. O exclusivo
de transmissão desses jogos ficou na
Benfica TV
.
A
TVI
dá prevalência às fontes da
sociedade
civil
A
TVI
recorre mais frequentemente às
fontes
provenientes da
sociedade
, mas com um peso
semelhante às da
ordem interna
.
No que respeita à
sociedade
, as
fontes
são variadas:
moradores/habitantes
,
adultos
,
família
,
outros
movimentos cívicos/humanitários
, entre outras.
Os
moradores/habitantes
surgem como
fontes
principais
em assuntos variados, mas em torno das questões de
ordem interna
. Veja‑se:
incêndios
,
restantes crimes
e formas de violência
,
atividades policiais
,
acidentes
e catástrofes
.