Table of Contents Table of Contents
Previous Page  205 / 332 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 205 / 332 Next Page
Page Background

205

6.

INTERNET

Segundo o INE, em 2016, 74 % dos residentes entre

os 16 e os 74 anos em Portugal referiram já ter usado

a Internet em algum momento. O uso de Internet foi

mais frequente entre os homens, os mais jovens (entre

os 16 e os 34 anos) e os indivíduos que completaram

o ensino secundário ou o ensino superior.

Considerando os agregados domésticos, 74 % das

famílias tinham acesso à Internet, sendo a banda larga

a ligação mais usada (73 %). A Área Metropolitana

de Lisboa é a região onde os agregados tiveram maior

acesso à Internet (82 %). Por sua vez, o Alentejo

foi novamente a região do país com a menor taxa

de utilização, 11 p.p. abaixo da média nacional.

Fig. 26 –

Agregados domésticos com ligação à Internet e ligação através

de banda larga em casa, NUTS II, 2016.

Fonte: INE – Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da

Comunicação pelas Famílias 2016.

AGREGADOS DOMÉSTICOS COM LIGAÇÃO À INTERNET E

LIGAÇÃO ATRAVÉS DE BANDA LARGA EM CASA, NUTS II

A. M. Lisboa

R. A. dos Açores

R. A. da Madeira

Portugal

Algarve

Norte

Centro

Alentejo

82%

82%

80%

80%

79%

79%

74%

73%

73%

71%

72%

70%

70%

68%

63%

62%

INTERNET

BANDA LARGA

A mesma fonte indica que o equipamento mais usado

para aceder à Internet foi o telemóvel ou

smartphone

(78 %), seguido do computador portátil (73 %).

Por seu lado, o relatório da ANACOM,

Serviço de

Acesso à Internet

, de 2016, destaca que a banda larga

móvel apresenta uma taxa de penetração superior

à da banda larga fixa, para os acessos móveis nos

62,6 por 100 habitantes e nos acessos fixos nos

32,6 por 100 habitantes. Esta maior expressão da

banda larga móvel em Portugal compara‑se com o

que tem vindo a acontecer mundialmente, ou seja,

cada vez mais os consumidores acedem aos conteúdos

digitais ou realizam outras atividades, como enviar ou

receber

e-mails

, participar nas redes sociais, telefonar

ou fazer chamadas de vídeo, entre outras, através

de equipamentos móveis.

Modalidade de acesso

2015 2016

Variação

(p.p.)

Acesso em banda larga móvel

53,4 62,6

9,2

Acesso em banda larga fixa

30,4 32,6

2,2

Cabo

10,3 10,8

0,5

Fibra ótica

8,1

10,5

2,4

ADSL

10,1

8,9

-1,2

LTE em local fixo

2,0

2,4

0,4

Fig. 27 –

Taxa de penetração do serviço de acesso à Internet em banda larga

(acessos por 100 habitantes), 2015-2016.

Fonte: ANACOM – Serviço de Acesso à Internet, 2016.

No que se refere à tecnologia que possibilita o acesso

à Internet em banda larga em local fixo, a fibra ótica foi

a principal responsável pelo aumento desta modalidade

de acesso (+2,4 p.p. face a 2015). O crescimento deste

tipo de tecnologia de alta velocidade afetou as outras,

como o ADSL, que apresentou uma ligeira diminuição,

igual a 1,2 p.p. face a 2015.

Em termos de quotas dos principais prestadores de

serviço de acesso à Internet em banda larga fixa em

Portugal, em 2016, a PT Comunicações/MEO, apesar

de registar a maior redução face a 2015 (-3,1 p.p.),

foi a empresa líder no mercado com mais assinantes

(40,9 %), seguida da NOS, que aumentou o seu peso

relativo em um ponto percentual, atingindo uma quota

de mercado de 37,4 %. A Vodafone, com 17,3 % dos

assinantes, registou o maior crescimento em 2016

(+2,5 p.p. face a 2015).

Fig. 28 –

Quotas de acesso à Internet em banda larga fixa, 2015-2016.

Fonte: ANACOM – Serviço de Acesso à Internet, 2016

QUOTAS DE ACESSO À INTERNET EM BANDA LARGA FIXA

0,5%

4,3%

0,4%

14,8%

4,0%

36,4%

37,4%

17,3%

44,0%

40,9%

2015

2016

dos clientes com BLF

são da MEO e da NOS

78,3%

OUTROS PRESTADORES

NOWO

GRUPO ZON OPTIMOS/NOS

PT COMUNICAÇÕES/MEO

VODAFONE

Considerando a Internet em banda larga móvel,

o aumento da taxa de penetração desta modalidade

deve‑se ao crescimento de utilizadores de

OFERTA E CONSUMOS DE

MEDIA