Página 8 - ERC2016_AsNovasDinamicasConsumoAudioVisuais

Versão HTML básica

8
de nova geração– “
apps
interativas”, “navegar na internet”
e “acesso a redes sociais” – apresentam valores diminu-
tos de uso, situando-se entre os 4,8 e os 8 %.
MULTISCREENING
A utilização simultânea de ecrãs – prática muitas vezes
confundida com
second screening
– não se verifica ex-
pressiva junto dos inquiridos, com o
smartphone
a alcan-
çar o melhor resultado (29,8 %). As atividades mais des-
tacadas são “a utilização de redes sociais digitais” (63,8 %),
“o envio e receção de
e-mails
” (51,6 %) e “o envio de
mensagens instantâneas” (46,8 %). A procura de informa-
ção sobre os programas de televisão em visionamento
surge apenas em sexto lugar, com 11,5 %.
ROTINAS DE CONSUMO DE TELEVISÃO
INDOOR
Dos 1005 inquiridos que veem televisão pelo menos uma
vez por semana e que indicam a percentagem de tempo
despendido a ver conteúdos, 60,8 % tem por hábito “ligar
o televisor” quando chega a casa. 11,1 % “liga o computador”
e apenas 4,2 % “liga o aparelho de rádio”. De salientar que
29 % não inclui, nas suas rotinas diárias, o contacto com
os
media
indicados no momento da chegada a casa.
As mulheres são as que mais “ligam o televisor” quando
chegama casa (63,9 %) e, por idades, constata-se ser um
hábito mais usual junto das faixas etárias centrais, com
uma média de adesão de 65 %, seguindo-se a faixa etária
dosmaiores de 65 (56,1 %) e a faixa 15-24 anos (48,9 %).
Confrontados comonze possibilidades de resposta quanto
aos “usos dados ao televisor para além de ver televisão”,
86,4 % dos inquiridos respondeu que não o utiliza para
qualquer outro fim. O uso mais expressivo dado ao televi-
sor que não ver televisão – “Ver DVD/
Blu-Ray
no leitor de
DVD/
Blu-Ray
” – registou apenas 6,7 %, seguindo-se “jogar
jogos de consolas” com 4,1 %. Os restantes usos, mais
representativos da ligação comomundo
web
, registaram
valores de utilização entre os 2,4 % e os 0,5 %, evidenciando
uma fraca adesão às funcionalidades oferecidas pelas
Smart TV
.
ROTINAS DE CONSUMO DE TELEVISÃO
OUTDOOR
Dos 1018 inquiridos sobre os consumos audiovisuais fora
de casa, 57,9 % admitemnão ter o hábito de o fazer. Contudo,
esta é uma prática expressiva nas faixas etárias 15-24
(52,6 %), 35-44 (50,3 %) e 25-34 (44,7 %) e 45-55 (41,5 %).
Os conteúdos de “informação” e “desporto” são os mais
procurados em contexto
outdoor
, sendo o seu consumo
realizado em “locais públicos” e “através do televisor”.
CONSUMO DE CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS
ONLINE
Consumir conteúdos audiovisuais na
web
não é uma
prática enraizada nas rotinas da maioria dos inquiridos,
embora atinja já valores muito expressivos entre os 15 e
os 34 anos. As práticas mais significativas são “ver con-
teúdos descarregados e partilhados por amigos” (64,4 %
nos 15-24 e 51,6 % nos 25-34), “ouvirmúsica descarregada/
partilhada por amigos” (62,2 % nos 15-24 e 49,1 % nos
25-34), “descarregar filmes/séries gratuitas” (49,6 % nos
15-24 anos e 39 % nos 25-34) e “descarregar ficheiros de
música em
sites
não oficiais” (48,9 % nos 15-24 e 32,7
nos 25-34). Por oposição, a compra demúsica e de filmes
e séries
online
é uma prática residual obtendo valores
abaixo de 8 % em todas as faixas etárias.
PRIVAÇÃO DE MEIOS
“Deixar de ver televisão” é a atividade que os inquiridos
mais dificuldade teriamem fazer (65,5 %), emespecial as
camadasmais velhas da população e asmulheres. “Deixar
de navegar na internet” posiciona-se em segundo lugar
(26,7 %), com os mais jovens a liderar e em especial os
homens. “Deixar de ouvir rádio” (4,4 %), “deixar de ler jornais
e revistas empapel” (2,6 %) e “deixar de jogar videojogos”
(0,8 %) ocupam os restantes lugares da tabela.
SUBSCRIÇÃO DE CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS
ONLINE
Quando inquiridos sobre o interesse em subscrever servi-
ços de acesso a catálogos de filmes/séries/documentários
online
por um valor acessível, 55,9 % manifestaram não
ter “nenhum interesse”.
AS
NOVAS DINÂMICAS
DO
CONSUMO AUDIOVISUAL
EM PORTUGAL